quinta-feira, 19 de setembro de 2013

EMPREENDEDORISMO E CONTABILIDADE

Hoje vamos começar uma série de textos para explicar como a contabilidade pode ajudar no dia a dia do empreendedor e de sua empresa fazendo com que, o empreendedor tenha menos preocupações e mais tempo para focar no principal, o desenvolvimento do seu negócio.
Da mesma maneira que o universo empresarial vem evoluindo as práticas contábeis são obrigadas a acompanhar esta evolução que, começou dentro das empresas e agora está chegando aos escritórios de contabilidade com o conceito de Contabilidade Gerencial.
Não há mais espaço para o chamado “guarda livros”, ou aquele profissional que só manda as guias para recolhimento de impostos ou ainda aquele que fazia algumas “gambiarras” para que seu cliente pagasse menos imposto de renda no início de cada ano. O mercado está exigente e o governo cada vez mais vigilante.
Por tudo isso a contabilidade hoje é uma ferramenta de apoio à tomada de decisões, gerando e tratando informações sobre custos, giro de capital, encargos e tributos, tudo para quer o empreendedor possa planejar melhor o seu negócio.
Em um primeiro momento o contador vai auxiliar a escolher qual o melhor tipo de empresa a ser aberta entre, MEI (micro empreendedor individual), Firma Individual (Registro de Empresário ou EIRELI) ou Sociedade Limitada Simples. Esta escolha é baseada em critérios como atividade e faturamento.
Após definido o tipo de empresa, o segundo passo é o regime de tributação em que a empresa será enquadrada, também por critérios de atividade e faturamento que podem ser:
- Simples Nacional: onde a carga dos impostos é menor, principalmente dos encargos incidentes sobre a folha de pagamentos. No Simples Nacional todos os impostos (PIS, Cofins, IRPJ, CSLL, ISS ou ICMS) são englobados em um só, e recolhidos através do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional). Existem outros benefícios como a isenção do recolhimento da Contribuição Sindical Patronal.
- Lucro Presumido: utilizado principalmente para atividades das chamadas profissões regulamentadas como consultoria.
- Lucro Real: principalmente para empresas de um porte maior, as empresas que têm um faturamento anual superior a R$ 78 milhões, são obrigadas a optar pelo lucro real.
Feitas estas primeiras definições é hora do planejamento tributário, que é de grande importância, pois o brasileiro está entre os maiores pagadores de impostos do mundo então o planejamento pode dar mais fôlego financeiro para a empresa. Um bom planejamento tributário também irá auxiliar a dimensionar o capital de giro e o fluxo de caixa que segundo as estatísticas estão entre as principais causas para a morte prematura das empresas, isto é, empresas que não se sustentam nos primeiros seis meses de atividade e acabam fechando neste período. 
O profissional da contabilidade faz parte da vida da empresa, desde as decisões e planejamentos acima citados, passando por todo o processo de constituição da empresa junto aos órgãos legais (Junta Comercia, Cartórios, Receita Federal, INSS, Prefeitura, etc.) e depois acompanhando o cotidiano das empresas e as mudanças na legislação e fornecendo informações para o bom andamento dos negócios.
Por isso é de extrema importância que os empreendedores busquem parceiros qualificados na área de contabilidade para evitar dores de cabeça no futuro.

Se tiverem dúvidas com relação aos tipos de empresa e regime de tributação, não hesite em nos mandar um e-mail.

ABAIXO A "CORRERIA DESENFREADA"!

Empreender é tão empolgante que até nos esquecemos que um dia tem 24 horas. E costumo dizer que se tivesse 30 seria ainda melhor.
A parte boa disso, sem dúvida, é estar empenhado em realizar um sonho, e poder sentir a sensação de estar fazendo algo que ficamos imaginando por muito tempo, passando por horas e mais horas planejando, fazendo contas e sonhando. Muitas vezes sem ter com quem compartilhar.
Mas devemos nos atentar para alguns fatores que são prejudiciais nessa "correria desenfreada", como digo.
Como todas as outras coisas, tudo tem um preço.
Durante todo o processo de abrir e "tocar" um negócio, somos pegos pela “bendita ansiedade”, além dessa sensação de correria total.
Somos tomados por uma vontade imensa de "correr com tudo"!
Corremos para comer, para andar, para falar, para conviver com a família e para muitas coisas, o que nos dá essa sensação de que as 24 horas do dia são curtas. E nesse processo de correria acabamos cometendo vários errinhos no negócio que não cometeríamos se estivéssemos mais atentos.
Por isso, pergunto à você: Correr pra quê?
Vou lhe provar que a correria não ajuda nenhum empreendedor a chegar em lugar algum
. Quer ver?
Então vamos lá!
No início de um negócio, o empreendedor é a figura que desempenha a maioria dos papéis chave do negócio. É ele que tem que cuidar da produção, do financeiro, do marketing, das vendas, da contabilidade, da estratégia, do monitoramento, enfim, de (quase) tudo!
Imagine um time de futebol com um jogador só. Ele cobra a falta, cabeceia para o gol, defende, cobra escanteio, toca a bola para ele mesmo, pede tempo e realiza a partida inteira jogando sozinho.
Será que esse time de um jogador só tem alguma chance de ganhar a partida?
Difícil né?
E como será que ficou esse jogador após essa partida?
Ele correu feito doido por noventa minutos, ficou com a sensação de ter corrido um dia inteiro, e pior, não conseguiu vencer a partida.
Resultado: ele ficou muito cansado e totalmente desanimado pois não ganhou o jogo. Ou seja, o resultado, além de ruim, foi péssimo.
O mesmo acontece conosco ao iniciarmos um novo negócio. Os erros cometidos pela falta de atenção, devido a correria, faz a gente perder o jogo. E perder o jogo, para nós, é igual a perder dinheiro.
E qual é a solução para isso?
Teoria das 2 Páginas
Para solucionar esse problemão, eu recorro a "Teoria das 2 Páginas", como eu a chamo.
A Teoria das 2 páginas consiste em ler e entender apenas 2 páginas de um livro por dia, independentemente de você conseguir ler mais.
Como assim?
Vou lhe explicar.
Há alguns anos atrás, quando eu comecei a me interessar por empreendedorismo, eu me deparei com uma montanha de livros que eu precisava ler a respeito do mundo dos negócios, e cá entre nós, no meu tempo de escola eu sempre fui um péssimo aluno. Apesar de ter sido muito bem educado e ter nascido em uma família de educadores, eu nunca gostei muito de estudar.
Para que eu conseguisse "dar conta do recado", eu agi da seguinte maneira:
- Eu lia e entendia apenas 2 páginas do livro por dia. Grifava tudo que achava importante e pesquisava sobre tudo que eu tinha dúvida.
Não importava se eu tinha mais tempo e conseguia ler mais. Não. Era apenas 2 páginas por dia e ponto.
O conceito dessa teoria é: de 2 em 2 páginas se chega ao fim do livro.
O meu problema era chegar ao fim de um livro, terminá-lo e entendê-lo.
Tenho certeza de que você conhece aquele ditado popular que diz:
- "É de grão em grão que a galinha enche o papo". É exatamente esse o conceito da Teoria das 2 páginas, de 2 em 2 páginas se chega ao final do livro, e com êxito ainda.
Dessa forma o aprendizado ficou tão enraizado em mim que fui crescendo com consistência, e, a medida em que os dias foram passando eu fui aumentando o número de páginas por dia e assim conseguindo fazer uma leitura cada vez mais rápida e eficiente.
Aonde eu quero chegar?
Aplique esse conceito para as tarefas diárias do seu negócio. Faça um pouco por dia e procure entender exatamente o quê e por quê você faz.
Aplique a teoria das 2 páginas por dia e você verá o quanto você fará em um ano.
Dessa forma eu posso lhe garantir uma coisa:
- Você vai se surpreender com os resultados!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

PEIXE ORNAMENTAL É ALTERNATIVA PARA FUGIR DE CONCORRÊNCIA NO MERCADO PET

A aposta em nichos é uma tradição para empresários que buscam sobrevivência dentro de segmentos competitivos. Daí não ser  um espanto a segmentação cada vez maior observada no mercado pet brasileiro, um ramo que, neste ano, deve faturar R$  15,4 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).
Com 60 mil petshops em funcionamento no Brasil, sendo a metade deles em São Paulo, uma opção que começa a ganhar força é o de negócios especializados em peixes ornamentais e no hobby do aquarismo.

De acordo com dados do Ministério da Pesca e Aquicultura, em 2012 a exportação de peixes para criação em aquários e  similares chegou a US$ 9 milhões. Em 2007, o faturamento foi de US$ 5 milhões. Entre 2007 e 2012, o valor unitário  médio para peixes ornamentais teve valorização de 744%. O grande exportador foi o Pará, que respondeu por 73% do faturamento. O Amazonas é o estado campeão por unidade, com 89% das vendas.  
"O mercado de peixes ornamentais e de aquarismo é um grande negócios", afirma o consultor de gestão, inovação e  marketing para o mercado pet, Sergio Lobato. “Existe uma oportunidade também para animais silvestres, como pássaros  e répteis. Mas eu destaco o aquarismo por conta da margem de lucro da área, que é muito grande, e a legislação, que  é mais branda que no casos dos pássaros", observa Lobato.
Um exemplo de que fatura nesse mercado é o da paulistana Daniela Motta,da Aqualife, que ela mantém com o marido há  um ano e quatro meses. Dona de um petshop, ela se interessou pelo mercado de peixes por conta da rentabilidade do  setor, que segundo ela chega a 80% na venda das espécies.
Desde o início, Daniela importa os peixes dos Estados Unidos e da Ásia, uma operação que custou a ela um  investimento de R$ 80 mil.
“Como a lei não nos permite pegar esses peixes em nosso litoral, temos de importar. Mas é muito bom negócio,com  margens líquidas de até 80%”, conta.

Marcio Waldman, do petshop virtual PetLove, também destaca as altas margens que o nicho oferece. Ele, no entanto, chama a atenção para uma dificuldade que o interessado no setor deve se preparar para a enfrentar: a carência de opções, tanto em fornecedores, quanto em fabricantes.
"Peixe é um mercado muito grande, mas não é muito desenvolvido como em outros países. Você viaja para feiras de pets nos Estados Unidos e na Ásia e existem pavilhões e pavilhões dedicados aos peixes. Aqui, tanto a quantidade de produtos, como a quantidade de fornecedoras é muito pequena. Mas é um mercado que tem potencial. Só que ainda não é maduro", diz.


Fonte: Estadão PME. 

POR QUE INVESTIR EM DESIGN?

É fato que o design no Brasil tem crescido muito, e justamente por isso, vem aglutinando profissionais de todos os tipos. Isso é bom por um lado, pois aumenta a diversidade da área, traz ideias renovadas, mas também traz uma série de pessoas com pouco ou nenhum domínio técnico, que acabam pegando trabalhos por preços muito baixos e bagunçando o mercado.
Mas também é certo que boa parte das empresas e pessoas que podem (e precisam) contratar os serviços de um designer não sabe bem porquê deveria fazê-lo, nem como, nem quem. E cada um de nós, designers, já passou por alguma história que prova isso.
O intuito é clarear as dúvidas que os clientes têm, e ampliar o conhecimento, incluindo casos de vários profissionais.
Parte 1 – Por que investir em Design?
Me lembro de uma campanha de camisas, se não me engano da marca Wollens, que tinha como slogan “Porque o mundo trata melhor quem se veste bem”.
A primeira motivação é a mais óbvia: Estética. Sua marca é a representação gráfica de sua empresa. Quando ela está feia, sua empresa está feia. Essa afirmação pode parecer simplista, mas na verdade traz várias implicações.
Ter orgulho de sua própria marca age inclusive na sua motivação e de seus funcionários. Melhora a auto-estima. Afinal, quem não gosta de estar bem-vestido? Com sua empresa, é a mesma coisa.
Até aí, parece muito simples. Mas o empresário vai esbarrar com uma questão capciosa, bem no início dessa discussão. Afinal, o que é bonito?
A beleza é um conceito abstrato. Aquilo que é bonito para uns pode não ser para outros. Mas ao pensar na identidade que representará sua marca no mercado, você não pode se dar ao luxo de errar. Não existem segundas “primeiras impressões”. Por isso, o profissional de design entra em campo.
Um designer gráfico é um profissional capaz de interpretar as necessidades de comunicação que uma organização tem em uma concepção visual que seja funcional, estética e assertiva. Em outro artigo, falaremos sobre como escolher e  contratar um designer gráfico.
Então, fazer design é deixar as coisas bonitas?
Na verdade, não. É bem mais do que isso.
A origem da palavra design remete a “projeto” e não a desenho, como alguns pensam. O que o designer fará para uma empresa é isso, projetar, planejar e aplicar um conjunto de regras visuais que funcionarão como interface entre o que se deseja comunicar e seus destinatários. Em outras palavras, ele faz com que suas mensagens cheguem da melhor maneira a seus clientes.
Quando se trata da identidade de uma empresa, acredite, consistência e coerência vem antes de beleza. Você não quer que seu logotipo comunique uma coisa, e seu site, outra. Ao pensar numa marca, o designer deve pensar além somente do logotipo, da fachada, do cartão de visita. Ele precisa pensar em todo o universo de peças que orbitam a comunicação da empresa. Precisa pensar em como essa empresa se mostra no mercado, para quem fala, quem quer atingir, qual é seu tom de voz. A isso, damos o nome de identidade corporativa.
É aí que nasce sua marca.
Essa marca precisa estar na cabeça de seu público. Quando seu cliente pensar em sua empresa, deve lembrar do logotipo, mas muito mais que isso. Deve se lembrar do ambiente de sua loja, do seu site, do tipo de atendimento que foi dispensado a ele quando precisou de sua empresa. Toda a experiência que ele teve no contato com sua marca. Tudo isso vai influênciá-lo na decisão de escolher ou não sua empresa na hora de fechar um negócio. Positiva ou negativamente, vai depender de você.
Esse processo costuma ser especialmente interessante para o dono do negócio (ou a diretoria de uma organização). As discussões levantadas durante o trabalho de identidade muitas vezes trazem questões que o empresário nunca tinha realmente parado para pensar. Ao fim, as motivações e valores da empresa ficam mais claras para todos, e isso se reflete em performance.
E então, o segundo motivo é esse. Bom design traz resultados palpáveis.
Design diferencia e destaca sua empresa perante sua concorrência. Vivemos numa época em que as pessoas tem muita informação. Dão muito valor a seu dinheiro. No momento de decidir entre duas marcas com preços e qualidades similares, esses conceitos subjetivos podem fazer a diferença ao levar pra casa uma ou outra marca. Pode ser aquele que tem a embalagem mais bonita, o site mais claro e direto, a loja mais agradável. De qualquer maneira, o que você não quer é que essa escolha penda para seu concorrente, que investiu em design.
Outro motivo é que bom design faz bem para a sociedade. Ora, se sua empresa tem os valores claros, trata clientes com prazer, apresenta-se de modo estético e sua comunicação valoriza seus clientes, gerando menos dúvidas, e se isso se espalha por toda a sociedade, num círculo virtuoso, só pode ser um processo benéfico.
Esses são alguns motivos para se investir em design. Existem muitos outros. Qualquer dúvida, mande seu comentário. 

REFORÇANDO O TIME

Olá pessoal, temos uma ótima notícia para vocês!
A partir de hoje, Marketing, Projetos, Contabilidade e Direito Empresarial, serão os novos conteúdos oferecidos pelo núcleo Empreenda PME, através dos nossos novos colaboradores.
São eles respectivamente, RODRIGO TEIXEIRA da Propositto Comunicação, CELSO DE ALMEIDA E SILVA da Almeida &Matos Consultoria, MARCOS COSTA da Caper Contabilidade Gerencial e BRUNO BUSSOLINI da RRPS Advogados. 
Em nome do núcleo Empreenda PME eu gostaria de agradecer aos nossos colaboradores pelo carinho e atenção com que receberam nosso convite e aceitaram nosso desafio, e desejar a você, querido leitor, que faça muito bom uso deste novo conteúdo.

EX- FAXINEIRA É ESCOLHIDA EMPREENDEDORA DO ANO PELO ESTADÃO PME

A ex-faxineira Heloisa Helena de Assis, hoje dona de uma rede de beleza com 1,7 mil funcionários, foi escolhida empreendedora do ano na 2ª edição do Prêmio Estadão PME

Conhecida como Zica Assis, a empresária é protagonista de uma história impressionante de sucesso. Sem nunca ter estudo sobre o assunto, ela desenvolveu um produto para diminuir o volume dos cabelos crespos, até hoje o carro-chefe de sua rede de estética com 13 unidades, o Instituto Beleza Natural. O negócio emprega 1,7 mil funcionários e tem previsão de abrir mais cinco lojas, três delas em São Paulo ainda em 2013.
"Empreendedorimso é uma palavra que conheci há pouco tempo, mas que fazia já há muito tempo", disse Zica, que recebeu a homenagem durante a cerimônia do Prêmio Estadão PME. O evento aconteceu no Cultura Artística, localizado no bairro do Itaim Bibi, zona oeste da capital paulista. Premiou os destaques em cinco categorias: Empreendedorismo social, Minha história de sucesso, Negócios inovadores e Sustentabilidade empresarial.
História: Zica começou a trabalhar com 9 anos como babá. Foi faxineira e empregada doméstica, mas nunca desistiu do seu sonho: desenvolver um produto para tratar seu cabelo, crespo e muito volumoso. Depois de dez anos de pesquisa, ela chegou a uma formulação e criou o Instituto Beleza Natural, rede especializada em cabelos crespos e ondulados.
A empresa surgiu de uma necessidade pessoal de Zica. "Eu tinha um cabelo muito crespo, muito volumoso e não entrava pente. E quando eu comecei a trabalhar, as pessoas associavam isso a desleixo", contou. De família humilde, Zica começou a trabalhar cedo. "Meu pai era biscateiro (fazia bicos), minha mãe era lavadeira e eu tinha 13 irmãos. Comecei como babá e não parei mais", lembrou.
Com 21 anos, a empresária resolveu pesquisar o próprio cabelo para entender porque ele era tão volumoso. Foi fazer um curso de cabeleireira na comunidade do Catrambi, na zona norte do Rio de Janeiro. "Eu me encontrei como cabeleireira, mas não encontrei o resultado que queria pro meu cabelo. Mesmo assim não desisti e fui em busca do meu sonho", disse.
Como no curso sempre aparecia alguém para oferecer produtos para alisamento, Zica conseguiu matérias-primas para desenvolver seu produto em casa, na bacia e com colher de pau. "Consegui desenvolver uma formulação que deu jeito no meu cabelo. A fórmula é segredo de estado", destacou.
Mas até chegar na formulação ideal, Zica fez muitos testes no próprio cabelo e perdeu muitos fios. Até o irmão ajudou na fase de pesquisa. "Minha família é muito numerosa e era lei os mais novos obedecerem os mais velhos. O que eu fiz: peguei um irmão para ser cobaia do produto. Como ele era pequeno, obedecia", contou.
Ao descobrir a fórmula do produto relaxante, Zica trabalhava como empregada doméstica e conversou com algumas patroas e com o irmão, que aconselharam a procurar um químico para registrar a formulação. Para colocar o produto em ação, Zica resolveu montar um salão. "Mas como abrir um salão se eu ainda era empregada doméstica com 33 anos? Não tinha um dinheiro no bolso", contou.

A ajuda veio do marido Jair Conde, que vendeu o único bem da família, um Fusca, e do irmão Rogério Assis e da amiga Leila Velez, que investiram R$ 4,5 mil na abertura do negócio. "Com três meses, a fila se formava às 5h da manhã com o salão abrindo às 8h", disse. Hoje, Zica comanda o instituto com salões no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia. O negócio ainda inclui um centro de desenvolvimento técnico e uma fábrica com capacidade de produção de 300 toneladas por mês, que cresce 30% ao ano.


Fonte: pme.estadao.com.br

ANÁLISE SWOT

INDICADO PARA: organizações de todos os portes.
SERVE PARA: analisar os pontos fortes e fracos, e as
oportunidades e ameaças de um negócio. Em seguida, o empreendedor pode organizar um plano de ação para reduzir os riscos e aumentar as chances de sucesso da empresa.
É ÚTIL PORQUE: incentiva o empreendedor a analisar sua empresa sob diversas perspectivas de forma simples, objetiva e propositiva.
SOBRE A FERRAMENTA: A Análise SWOT é considerada uma ferramenta clássica da administração.
Não há executivo de grande empresa que não a conheça. Mas a ferramenta ainda é pouco conhecida e consequentemente pouco usada - por quem tem empresas de menor porte. A Análise SWOT não tem um pai ou mãe definidos, mas muitos acreditam que ela tenha sido desenvolvida na década de 1960 por professores da Universidade Stanford, a partir da análise das 500 maiores empresas dos Estados Unidos.
Portanto, como qualquer outra ferramenta considerada clássica na administração, a Análise SWOT também foi pensada considerando o contexto da grande empresa e, posteriormente,passou a ser adotada também em outras situações, como em empresas de menor porte. A Análise SWOT pode ser usada de diversas formas, mas o empreendedor de empresas de menor porte pode empregá-la como uma ferramenta de autoconhecimento (nesse caso, o conhecimento mais aprofundado a respeito do seu negócio), análise contextual e guia para a definição de um plano de ação. SWOT é uma sigla em inglês dos termos Strengths (pontos fortes), Weaknesses
(pontos fracos), Opportunities (oportunidades para o seu negócio) e Threats (ameaças para o seu negócio). Os pontos fortes e fracos, em geral, estão dentro da própria empresa, enquanto as oportunidades e as ameaças, na maioria dos casos, têm origem externa.


COMO USAR: O uso da ferramenta Análise SWOT é razoavelmente simples. O mais difícil é identificar os reais pontos fortes e fracos da empresa, as oportunidades mais vantajosas e as ameaças mais importantes do ambiente competitivo em que o negócio está enquadrado. Tendo esta preocupação em mente, use o quadro abaixo  e responda:
S: Quais são os reais pontos fortes do seu negócio? Empreendedores tendem a ser otimistas por natureza. Por isso, reflita bem se o que você está escrevendo neste tópico é um ponto forte real ou se é apenas a sua opinião. Valide sua lista com pessoas que conhecem bem você e o seu negócio. Diversos itens podem ser considerados pontos fortes. 
Alguns exemplos: um bom local com muito trânsito de pessoas que formam o público-alvo pode ser um ponto forte para uma loja varejista; ter a patente de um produto ou acesso a um excelente canal de distribuição. Ter uma marca conhecida e querida ou uma equipe realmente comprometida com a estratégia da empresa também são pontos fortes. Não é fácil levantar todos eles, mas tente pensar nas vantagens competitivas de sua empresa.
W: Quais os reais pontos fracos do seu negócio? O otimismo excessivo do empreendedor pode impedi-lo de refletir sobre os pontos fracos do negócio. 
Outros se sentem mais confortáveis se listarem as oportunidades de melhoria (e não os pontos fracos) do seu negócio. Aqui não importa o termo, desde que
você reconheça que sua empresa não faz bem tudo aquilo que poderia fazer e/ou poderia fazer muito melhor. Mesmo as melhores empresas conseguem elaborar uma grande lista de pontos fracos (ou oportunidades de melhoria). Quanto mais esforço em identificar esses pontos, mais sua empresa tende a se tornar melhor, desde que elabore um plano de ação para tratar cada ponto fraco. Neste tópico, liste tudo que está fazendo seu negócio perder vendas ou aumentaros custos (despesas, gastos, perdas).
O: Quais são as oportunidades para o seu
negócio? Muito cuidado ao elaborar a lista deste tópico porque empreendedores veem oportunidades em todos os lugares. Para elaborar a lista, é preciso que a empresa tenha uma estratégica clara, com objetivos, indicadores e metas bem definidos. Isso permitirá fazer com que as oportunidades vislumbradas para o negócio sejam priorizadas de acordo com a estratégia da empresa.
T: Quais são as ameaças para o seu negócio?
Comece sua lista pelos problemas que o seu negócio pode enfrentar (ou está enfrentando) com a concorrência. Que atitudes de seus concorrentes podem contribuir para reduzir as vendas ou aumentar os custos da sua empresa?

Fonte: movimentoempreenda.revistapegn.globo.com