sexta-feira, 11 de outubro de 2013

PEQUENAS EMPRESAS E DESIGN: UMA RELAÇÃO QUE PRECISA EVOLUIR


A pouco tempo visitei um prospect (cujo nome não vou revelar por motivos óbvios) que ilustra aquilo que gostaria de tratar nesse post.
O empresário é um pequeno fabricante de produtos alimentícios da região. Ao saber que tenho um estúdio de design, me chamou imediatamente, pois “precisava muito dos meus serviços”.
O proprietário é um senhor de forte personalidade, que está a muito tempo na área, e sabe muito a respeito do próprio negócio. Tive uma excelente impressão de sua fábrica. Tudo excepcionalmente limpo, claro. Me explicou que montou seu negócio com o que há de melhor. Me mostrou fornos importados, maquinário de primeira. Disse que treinou seu pessoal. Contou planos de expansão. Ao me explicar que faz eventos e monta restaurantes itinerários, disse que não é mesmo a opção mais barata, por que serve coisa boa.
“Já tenho uma pessoa que faz esse serviço de design para mim”, explicou. “Mas não está me atendendo bem. Eu peço uma coisa, ela demora, trava. Não me dá prioridade”. Me pediu orçamento para um pacote de serviços, com urgência, o que fiz prontamente.
Dias e dias depois, como não tive retorno dele, retomei o contato, para saber se houve algum problema. Sem muitos rodeios ele disparou: “Achei caro, Rodrigo”.
Argumentei que não era um pacote pequeno. Que haviam várias horas de trabalho envolvidas, que poderíamos conversar e rever as expectativas dele. Não teve muita conversa. Aparentemente, ele voltou a achar seu primeiro fornecedor (aquele que não o estava atendendo bem) uma opção mais viável.
Devo reconhecer que não sou o profissional mais barato do mercado. Nem quero ser. Não sou saco de cimento, ninguém me compra a quilo. Porém, estou longe de ser o mais caro. Como tenho uma estrutura enxuta, com poucos gastos,  consigo manter um valor que considero justo, e até atraente.
A atitude do cliente está longe de ser algo isolado. Se estudarmos, poderemos entender o que está por trás, sem julgá-lo, sem demonizá-lo.
O pequeno empresário começou agora a perceber que precisa de design para sua empresa ser percebida. Isso é novo pra ele. Até pouco tempo, nem isso havia. Mas está entrando em seu sistema como uma obrigação. Um passo para se tirar da frente, assim como o contador e local de atendimento. Ele ainda não enxerga o design como peça fundamental no processo de construção de sua marca. Aliás, o conceito de possuir, ser dono de uma marca (e não somente de uma empresa) ainda não tocou o sino na cabeça do pequeno empresário brasileiro.
As grandes empresas, que são donas de grandes marcas, já atentaram para essa realidade há algum tempo. Vemos casos de branding cada vez mais complexos, mais assertivos. Vemos empresas contratando CEOs que, à exemplo de Steve Jobs, têm senso estético apurado e bom trânsito com as áreas de marketing e criação.


Nas pequenas e médias empresas, no entanto, o que vemos é um distanciamento, um certo medo de confiar num designer, e uma atitude um tanto receosa quanto à esse profissional. Como se o empresário quisesse tirar logo essa etapa da frente. É comum ouvir dizer: “preciso do logo pra poder fazer cartão e começar a vender”. É como um tiro certo, mas fora do alvo. A empresa precisa sim, do logo, mas pensa nele como uma peça apartada. Como um processo separado do que a empresa é, não como parte de um processo que ajuda o empresário a definir suas metas e identidade.
Por isso, quando faz uma análise do profissional que vai escolher, acaba com o mais barato, ou soluções de crowdsourcing, ou pior ainda, com o sobrinho mesmo. Afinal, é só uma “marquinha” que ele precisa, a loja (ou empresa) já está pronta, ele já tem os profissionais. Na cabeça desse profissional, aquele  símbolo não representa mais do que algo bonitinho na fachada ou no cartão.
Na verdade, se analisarmos o mercado internacional, veremos que a situação é inversa. As grandes empresas investem quantias absurdas de dinheiro, é bem verdade. Mas justamente por estarem atreladas a compromissos com acionistas, conselhos enormes de diretores, com linha gigantes de produtos, todas as decisões tem a tendência de seguir por caminhos considerados seguros, e por consequência, com pouca inovação.
A grande ruptura, as ações mais inventivas e surpreendentes vêm das pequenas e médias. Por poderem experimentar, podem ousar. Podem tentar, e se não der certo, corrigir o rumo. Uma grande empresa raramente tem essa oportunidade.
São as pequenas empresas que mais interferem na paisagem urbana. A mudança de patamar visual nessas empresas faria muito mais bem às cidades do que qualquer projeto “Cidade Limpa”.
Pequenas empresas podem investir num relacionamento com seu designer muito especial. Onde aquele que te atende é o mesmo que sentará ao computador para desenvolver sua ação de marca. Onde o proprietário do estúdio pode visitá-lo pessoalmente, discutir com profundidade os rumos que pretende tomar. Ao ser atendido por uma grande agência, isso não vai mais acontecer. Via de regra, o empresário não terá contato com quem está cuidando de seu material.
Creio que o pequeno empresário brasileiro ainda acordará para essa realidade. Ainda verá o grande aliado que um bom design pode ser para seu negócio. E então, ele deixará de ver o design como um custo, e passará a ver como um investimento.
Empresas, designers e sociedade ganharão muito quando este dia chegar.
(As imagens desse post são de pequenas empresas do exterior que estão fazendo coisas bacanas em termos de design. Claro que existem empresas assim no Brasil, mas a facilidade de encontrá-las lá fora é bem maior…)



MERCADO DE CERVEJAS ARTESANAIS ATRAI CADA VEZ MAIS EMPREENDEDORES

A cerveja hoje não é mais só clara ou escura. Palavrinhas complicadas como pale ale, stout e weissbier passaram a fazer parte do vocabulário de quem aprecia a bebida e essa mudança de comportamento do consumidor ajuda a movimentar um setor em crescimento no país. E esse número cada vez maior de especialistas e curiosos em experimentar sabores diferentes formou um mercado bastante promissor.
Para quem pensa em começar, o caminho natural é a produção da própria cerveja. A Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) estima que existem hoje cerca de 200 microcervejarias em atividade, mas elas representam apenas 0,15% do setor cervejeiro nacional, dominado por grandes empresas. “Nos Estados Unidos existem 2,4 mil. Há 30 anos, eles começaram com 90. Se o Brasil seguir a mesma proporção de consumo e vendas, podemos chegar a 2,5 mil em 20 anos”, afirma Luiz Vicente Mendes, diretor da feira Brasil Bier e um dos especialistas no segmento.
Ele não é o único otimista. O empresário austríaco Herwig Gangl enxerga um grande potencial no Brasil. Há 16 anos, ele abriu a cervejaria Krug para vender chopp e, em 2004, passou a produzir a cerveja Áustria em Minas Gerais. “O mercado aumentou muito nos últimos anos. A juventude adotou a cerveja especial, o que significa que o futuro é muito promissor”, avalia Gangl, que produz 200 mil litros por mês.


Começar uma cervejaria exige investimento inicial mínimo de R$ 200 mil. Mas uma alternativa – já adotada por alguns empreendedores – é alugar espaços de indústrias já existentes. Essa foi a tática adotada pelos irmãos David, Rafael e Alexandre Michelsohn, os criadores da cerveja Júpiter.
O modelo de cervejaria ‘cigana’, como o mercado convencionou chamar esse tipo de operação descentralizada, levou a produção do primeiro rótulo da empresa familiar em Serra Negra, cidade do interior de São Paulo. A segunda cerveja do trio, porém, será fabricada em Ribeirão Preto.
“Você não arrisca muito dinheiro de uma vez só. E se eu precisar de financiamento, a chance de conseguir é maior se tenho um negócio com histórico positivo”, conta David. Até o fim do ano, o trio deve desembolsar R$ 100 mil só para o lançamento dos dois produtos.
Fonte: estadao.pme.com.br


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

10 FILMES A QUE TODO EMPREENDEDOR DEVE ASSISTIR

Uma boa história serve de modelo e inspiração para qualquer espectador. Por isso listamos dez filmes a que todos os empreendedores deveriam assistir. Com mensagens diretas e indiretas, atitudes lícitas (e às vezes nem tanto), eles mostram a atuação no mundo dos negócios. Prepare sua pipoca e inspire-se com essa lista de filmes mais recentes e outros tirados do fundo do baú.
1. O homem que mudou o jogo (2011) - Longe de ser um filme sobre esporte, O homem que mudou o jogo mostra como o treinador Billy Beane (Brad Pitt) fez o Oakland Athletics se destacar na liga nacional de beisebol. A grande sacada de Beane para fazer isso foi analisar estatísticas da equipe, que tinha a menor folha salarial entre as competidoras.
2. A rede social (2010) - A rede social conta a história de Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg), o fundador do Facebook, mostrando a criação da rede dentro da universidade Harvard. Mostra sua controversa relação com outros fundadores, como o brasileiro Eduardo Saverin (Andrew Garfield), e com empreendedores, como Sean Parker (Justin Timberlake), o primeiro presidente do Facebook.
3. Quem quer ser um milionário (2008) - Um dos maiores sucessos do cinema indiano, o filme mostra o jovem Jamal Malik (Dev Patel) num famoso programa de perguntas e respostas na TV. Jamal busca em sua própria história as respostas para as questões perguntadas pelo apresentador. É um exemplo de busca de força interior, algo essencial para empreendedores.
4. À procura da felicidade (2006) - Em À procura da felicidade, Will Smith interpreta Chris Gardner, um pai de família com problemas financeiros. Tantos que sua mulher sai de casa, deixando o filho Christopher (Jaden Smith), de 5 anos. Chris consegue um estágio numa corretora de valores, mas não consegue dar conta das despesas da casa. Com isso, ele e o menino acabam dormindo em abrigos e estações de trem. É um grande exemplo de que se você tem um sonho, não deve desistir de alcançá-lo.
5. Piratas da informática (1999) - Um clássico entre
os apaixonados por tecnologia, também é conhecido como Piratas do Vale do Silício. O filme mostra o começo de duas das principais empresas de tecnologia do mundo, a Apple e a Microsoft. Retrata as brigas de bastidores entre Steve Jobs (Noah Wyle) e Bill Gates (Anthony Michael Hall), a concorrência entre as companhias e sua importância no setor.
6. Jerry Maguire – A grande virada (1996) - Depois de uma crise de consciência, o bem-sucedido agente esportivo Jerry Maguire escreve um documento defendendo que os agentes deveriam cuidar da carreira dos atletas de forma mais humana, ainda que isso significasse ganhar menos. Depois disso, acaba sendo demitido da consultoria onde trabalhava e perde seus clientes, à exceção do jogador de futebol americano Rod Tidwell (Cuba Gooding Jr). É um filme que mostra como é possível vencer depois de um fracasso.
7. Tucker – Um homem e um sonho (1988) - Baseado numa história real, o filme mostra a trajetória de Preston Tucker (Jeff Bridges), um empreendedor que tinha o sonho de criar um carro à frente de seu tempo. Depois da Segunda Guerra Mundial, ele construiu o Trucker Torpedo, um carro mais seguro e veloz que os concorrentes da época. O projeto, no entanto, não deslanchou, pois sofreu com o lobby da indústria automobilística americana. 
8. O segredo do meu sucesso (1987) - O jovem Brantley Foster (Michael J. Fox) deixa uma cidadezinha no Kansas para tentar o sucesso em Nova York. Ao chegar lá, as coisas não saem como planejadas e ele se vê obrigado a pedir um emprego ao tio, Howard Prescott (Richard Jordan), que controla uma empresa milionária. Como o trabalho é modesto, Brantley, decide levar uma vida dupla, criando um personagem chamado Carlton Whitfield, um executivo de ideias brilhantes, mas que ninguém sabe de onde veio.
9. Wall Street – Poder e cobiça (1987) - O filme mostra que se você quer ser bem-sucedido, precisa enfrentar riscos. Bud Fox (Charlie Sheen) é um corretor ambicioso que trabalha no mercado financeiro. Certo dia, dá ao bilionário Gordon Gekko (Michael Douglas) algumas informações sigilosas e acaba se tornando seu discípulo, abrindo mão de ética, valores e escrúpulos para ter sucesso.
10. O Poderoso Chefão (1972) - A clássica trilogia  mostra a trajetória da família Corleone e seus negócios ilícitos. Mostra as vantagens e as desvantagens de empreender “em família”.
Fonte: revistapegn.globo.com


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

EMPREENDEDORISMO E CONTABILIDADE

Hoje vamos começar uma série de textos para explicar como a contabilidade pode ajudar no dia a dia do empreendedor e de sua empresa fazendo com que, o empreendedor tenha menos preocupações e mais tempo para focar no principal, o desenvolvimento do seu negócio.
Da mesma maneira que o universo empresarial vem evoluindo as práticas contábeis são obrigadas a acompanhar esta evolução que, começou dentro das empresas e agora está chegando aos escritórios de contabilidade com o conceito de Contabilidade Gerencial.
Não há mais espaço para o chamado “guarda livros”, ou aquele profissional que só manda as guias para recolhimento de impostos ou ainda aquele que fazia algumas “gambiarras” para que seu cliente pagasse menos imposto de renda no início de cada ano. O mercado está exigente e o governo cada vez mais vigilante.
Por tudo isso a contabilidade hoje é uma ferramenta de apoio à tomada de decisões, gerando e tratando informações sobre custos, giro de capital, encargos e tributos, tudo para quer o empreendedor possa planejar melhor o seu negócio.
Em um primeiro momento o contador vai auxiliar a escolher qual o melhor tipo de empresa a ser aberta entre, MEI (micro empreendedor individual), Firma Individual (Registro de Empresário ou EIRELI) ou Sociedade Limitada Simples. Esta escolha é baseada em critérios como atividade e faturamento.
Após definido o tipo de empresa, o segundo passo é o regime de tributação em que a empresa será enquadrada, também por critérios de atividade e faturamento que podem ser:
- Simples Nacional: onde a carga dos impostos é menor, principalmente dos encargos incidentes sobre a folha de pagamentos. No Simples Nacional todos os impostos (PIS, Cofins, IRPJ, CSLL, ISS ou ICMS) são englobados em um só, e recolhidos através do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional). Existem outros benefícios como a isenção do recolhimento da Contribuição Sindical Patronal.
- Lucro Presumido: utilizado principalmente para atividades das chamadas profissões regulamentadas como consultoria.
- Lucro Real: principalmente para empresas de um porte maior, as empresas que têm um faturamento anual superior a R$ 78 milhões, são obrigadas a optar pelo lucro real.
Feitas estas primeiras definições é hora do planejamento tributário, que é de grande importância, pois o brasileiro está entre os maiores pagadores de impostos do mundo então o planejamento pode dar mais fôlego financeiro para a empresa. Um bom planejamento tributário também irá auxiliar a dimensionar o capital de giro e o fluxo de caixa que segundo as estatísticas estão entre as principais causas para a morte prematura das empresas, isto é, empresas que não se sustentam nos primeiros seis meses de atividade e acabam fechando neste período. 
O profissional da contabilidade faz parte da vida da empresa, desde as decisões e planejamentos acima citados, passando por todo o processo de constituição da empresa junto aos órgãos legais (Junta Comercia, Cartórios, Receita Federal, INSS, Prefeitura, etc.) e depois acompanhando o cotidiano das empresas e as mudanças na legislação e fornecendo informações para o bom andamento dos negócios.
Por isso é de extrema importância que os empreendedores busquem parceiros qualificados na área de contabilidade para evitar dores de cabeça no futuro.

Se tiverem dúvidas com relação aos tipos de empresa e regime de tributação, não hesite em nos mandar um e-mail.

ABAIXO A "CORRERIA DESENFREADA"!

Empreender é tão empolgante que até nos esquecemos que um dia tem 24 horas. E costumo dizer que se tivesse 30 seria ainda melhor.
A parte boa disso, sem dúvida, é estar empenhado em realizar um sonho, e poder sentir a sensação de estar fazendo algo que ficamos imaginando por muito tempo, passando por horas e mais horas planejando, fazendo contas e sonhando. Muitas vezes sem ter com quem compartilhar.
Mas devemos nos atentar para alguns fatores que são prejudiciais nessa "correria desenfreada", como digo.
Como todas as outras coisas, tudo tem um preço.
Durante todo o processo de abrir e "tocar" um negócio, somos pegos pela “bendita ansiedade”, além dessa sensação de correria total.
Somos tomados por uma vontade imensa de "correr com tudo"!
Corremos para comer, para andar, para falar, para conviver com a família e para muitas coisas, o que nos dá essa sensação de que as 24 horas do dia são curtas. E nesse processo de correria acabamos cometendo vários errinhos no negócio que não cometeríamos se estivéssemos mais atentos.
Por isso, pergunto à você: Correr pra quê?
Vou lhe provar que a correria não ajuda nenhum empreendedor a chegar em lugar algum
. Quer ver?
Então vamos lá!
No início de um negócio, o empreendedor é a figura que desempenha a maioria dos papéis chave do negócio. É ele que tem que cuidar da produção, do financeiro, do marketing, das vendas, da contabilidade, da estratégia, do monitoramento, enfim, de (quase) tudo!
Imagine um time de futebol com um jogador só. Ele cobra a falta, cabeceia para o gol, defende, cobra escanteio, toca a bola para ele mesmo, pede tempo e realiza a partida inteira jogando sozinho.
Será que esse time de um jogador só tem alguma chance de ganhar a partida?
Difícil né?
E como será que ficou esse jogador após essa partida?
Ele correu feito doido por noventa minutos, ficou com a sensação de ter corrido um dia inteiro, e pior, não conseguiu vencer a partida.
Resultado: ele ficou muito cansado e totalmente desanimado pois não ganhou o jogo. Ou seja, o resultado, além de ruim, foi péssimo.
O mesmo acontece conosco ao iniciarmos um novo negócio. Os erros cometidos pela falta de atenção, devido a correria, faz a gente perder o jogo. E perder o jogo, para nós, é igual a perder dinheiro.
E qual é a solução para isso?
Teoria das 2 Páginas
Para solucionar esse problemão, eu recorro a "Teoria das 2 Páginas", como eu a chamo.
A Teoria das 2 páginas consiste em ler e entender apenas 2 páginas de um livro por dia, independentemente de você conseguir ler mais.
Como assim?
Vou lhe explicar.
Há alguns anos atrás, quando eu comecei a me interessar por empreendedorismo, eu me deparei com uma montanha de livros que eu precisava ler a respeito do mundo dos negócios, e cá entre nós, no meu tempo de escola eu sempre fui um péssimo aluno. Apesar de ter sido muito bem educado e ter nascido em uma família de educadores, eu nunca gostei muito de estudar.
Para que eu conseguisse "dar conta do recado", eu agi da seguinte maneira:
- Eu lia e entendia apenas 2 páginas do livro por dia. Grifava tudo que achava importante e pesquisava sobre tudo que eu tinha dúvida.
Não importava se eu tinha mais tempo e conseguia ler mais. Não. Era apenas 2 páginas por dia e ponto.
O conceito dessa teoria é: de 2 em 2 páginas se chega ao fim do livro.
O meu problema era chegar ao fim de um livro, terminá-lo e entendê-lo.
Tenho certeza de que você conhece aquele ditado popular que diz:
- "É de grão em grão que a galinha enche o papo". É exatamente esse o conceito da Teoria das 2 páginas, de 2 em 2 páginas se chega ao final do livro, e com êxito ainda.
Dessa forma o aprendizado ficou tão enraizado em mim que fui crescendo com consistência, e, a medida em que os dias foram passando eu fui aumentando o número de páginas por dia e assim conseguindo fazer uma leitura cada vez mais rápida e eficiente.
Aonde eu quero chegar?
Aplique esse conceito para as tarefas diárias do seu negócio. Faça um pouco por dia e procure entender exatamente o quê e por quê você faz.
Aplique a teoria das 2 páginas por dia e você verá o quanto você fará em um ano.
Dessa forma eu posso lhe garantir uma coisa:
- Você vai se surpreender com os resultados!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

PEIXE ORNAMENTAL É ALTERNATIVA PARA FUGIR DE CONCORRÊNCIA NO MERCADO PET

A aposta em nichos é uma tradição para empresários que buscam sobrevivência dentro de segmentos competitivos. Daí não ser  um espanto a segmentação cada vez maior observada no mercado pet brasileiro, um ramo que, neste ano, deve faturar R$  15,4 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).
Com 60 mil petshops em funcionamento no Brasil, sendo a metade deles em São Paulo, uma opção que começa a ganhar força é o de negócios especializados em peixes ornamentais e no hobby do aquarismo.

De acordo com dados do Ministério da Pesca e Aquicultura, em 2012 a exportação de peixes para criação em aquários e  similares chegou a US$ 9 milhões. Em 2007, o faturamento foi de US$ 5 milhões. Entre 2007 e 2012, o valor unitário  médio para peixes ornamentais teve valorização de 744%. O grande exportador foi o Pará, que respondeu por 73% do faturamento. O Amazonas é o estado campeão por unidade, com 89% das vendas.  
"O mercado de peixes ornamentais e de aquarismo é um grande negócios", afirma o consultor de gestão, inovação e  marketing para o mercado pet, Sergio Lobato. “Existe uma oportunidade também para animais silvestres, como pássaros  e répteis. Mas eu destaco o aquarismo por conta da margem de lucro da área, que é muito grande, e a legislação, que  é mais branda que no casos dos pássaros", observa Lobato.
Um exemplo de que fatura nesse mercado é o da paulistana Daniela Motta,da Aqualife, que ela mantém com o marido há  um ano e quatro meses. Dona de um petshop, ela se interessou pelo mercado de peixes por conta da rentabilidade do  setor, que segundo ela chega a 80% na venda das espécies.
Desde o início, Daniela importa os peixes dos Estados Unidos e da Ásia, uma operação que custou a ela um  investimento de R$ 80 mil.
“Como a lei não nos permite pegar esses peixes em nosso litoral, temos de importar. Mas é muito bom negócio,com  margens líquidas de até 80%”, conta.

Marcio Waldman, do petshop virtual PetLove, também destaca as altas margens que o nicho oferece. Ele, no entanto, chama a atenção para uma dificuldade que o interessado no setor deve se preparar para a enfrentar: a carência de opções, tanto em fornecedores, quanto em fabricantes.
"Peixe é um mercado muito grande, mas não é muito desenvolvido como em outros países. Você viaja para feiras de pets nos Estados Unidos e na Ásia e existem pavilhões e pavilhões dedicados aos peixes. Aqui, tanto a quantidade de produtos, como a quantidade de fornecedoras é muito pequena. Mas é um mercado que tem potencial. Só que ainda não é maduro", diz.


Fonte: Estadão PME. 

POR QUE INVESTIR EM DESIGN?

É fato que o design no Brasil tem crescido muito, e justamente por isso, vem aglutinando profissionais de todos os tipos. Isso é bom por um lado, pois aumenta a diversidade da área, traz ideias renovadas, mas também traz uma série de pessoas com pouco ou nenhum domínio técnico, que acabam pegando trabalhos por preços muito baixos e bagunçando o mercado.
Mas também é certo que boa parte das empresas e pessoas que podem (e precisam) contratar os serviços de um designer não sabe bem porquê deveria fazê-lo, nem como, nem quem. E cada um de nós, designers, já passou por alguma história que prova isso.
O intuito é clarear as dúvidas que os clientes têm, e ampliar o conhecimento, incluindo casos de vários profissionais.
Parte 1 – Por que investir em Design?
Me lembro de uma campanha de camisas, se não me engano da marca Wollens, que tinha como slogan “Porque o mundo trata melhor quem se veste bem”.
A primeira motivação é a mais óbvia: Estética. Sua marca é a representação gráfica de sua empresa. Quando ela está feia, sua empresa está feia. Essa afirmação pode parecer simplista, mas na verdade traz várias implicações.
Ter orgulho de sua própria marca age inclusive na sua motivação e de seus funcionários. Melhora a auto-estima. Afinal, quem não gosta de estar bem-vestido? Com sua empresa, é a mesma coisa.
Até aí, parece muito simples. Mas o empresário vai esbarrar com uma questão capciosa, bem no início dessa discussão. Afinal, o que é bonito?
A beleza é um conceito abstrato. Aquilo que é bonito para uns pode não ser para outros. Mas ao pensar na identidade que representará sua marca no mercado, você não pode se dar ao luxo de errar. Não existem segundas “primeiras impressões”. Por isso, o profissional de design entra em campo.
Um designer gráfico é um profissional capaz de interpretar as necessidades de comunicação que uma organização tem em uma concepção visual que seja funcional, estética e assertiva. Em outro artigo, falaremos sobre como escolher e  contratar um designer gráfico.
Então, fazer design é deixar as coisas bonitas?
Na verdade, não. É bem mais do que isso.
A origem da palavra design remete a “projeto” e não a desenho, como alguns pensam. O que o designer fará para uma empresa é isso, projetar, planejar e aplicar um conjunto de regras visuais que funcionarão como interface entre o que se deseja comunicar e seus destinatários. Em outras palavras, ele faz com que suas mensagens cheguem da melhor maneira a seus clientes.
Quando se trata da identidade de uma empresa, acredite, consistência e coerência vem antes de beleza. Você não quer que seu logotipo comunique uma coisa, e seu site, outra. Ao pensar numa marca, o designer deve pensar além somente do logotipo, da fachada, do cartão de visita. Ele precisa pensar em todo o universo de peças que orbitam a comunicação da empresa. Precisa pensar em como essa empresa se mostra no mercado, para quem fala, quem quer atingir, qual é seu tom de voz. A isso, damos o nome de identidade corporativa.
É aí que nasce sua marca.
Essa marca precisa estar na cabeça de seu público. Quando seu cliente pensar em sua empresa, deve lembrar do logotipo, mas muito mais que isso. Deve se lembrar do ambiente de sua loja, do seu site, do tipo de atendimento que foi dispensado a ele quando precisou de sua empresa. Toda a experiência que ele teve no contato com sua marca. Tudo isso vai influênciá-lo na decisão de escolher ou não sua empresa na hora de fechar um negócio. Positiva ou negativamente, vai depender de você.
Esse processo costuma ser especialmente interessante para o dono do negócio (ou a diretoria de uma organização). As discussões levantadas durante o trabalho de identidade muitas vezes trazem questões que o empresário nunca tinha realmente parado para pensar. Ao fim, as motivações e valores da empresa ficam mais claras para todos, e isso se reflete em performance.
E então, o segundo motivo é esse. Bom design traz resultados palpáveis.
Design diferencia e destaca sua empresa perante sua concorrência. Vivemos numa época em que as pessoas tem muita informação. Dão muito valor a seu dinheiro. No momento de decidir entre duas marcas com preços e qualidades similares, esses conceitos subjetivos podem fazer a diferença ao levar pra casa uma ou outra marca. Pode ser aquele que tem a embalagem mais bonita, o site mais claro e direto, a loja mais agradável. De qualquer maneira, o que você não quer é que essa escolha penda para seu concorrente, que investiu em design.
Outro motivo é que bom design faz bem para a sociedade. Ora, se sua empresa tem os valores claros, trata clientes com prazer, apresenta-se de modo estético e sua comunicação valoriza seus clientes, gerando menos dúvidas, e se isso se espalha por toda a sociedade, num círculo virtuoso, só pode ser um processo benéfico.
Esses são alguns motivos para se investir em design. Existem muitos outros. Qualquer dúvida, mande seu comentário.